Retrospectiva 2012 (e que venha 2013!)

É verdade, faz muito tempo que não publico algo no blog, cerca de 6 meses. E a desculpa é a velha falta de tempo (trabalho, estudos da pós, {nova} vida social). Sem querer listar todas as minhas resoluções para o novo ano que vem aí, apenas digo que pretendo publicar mais artigos, não somente aqui neste blog mas também no Tableless e, quem sabe, em outros blogs também :)

Este post é uma tentativa de recaptular tudo o que aconteceu de bom (e não tão bom) em 2012. Este ano foi quase uma novela mexicana, rs.

Tudo inicia em janeiro, quando comecei a ficar insatisfeita e triste com o rumo que minha pesquisa de mestrado estava tomando. Eu não estava feliz e, no começo de fevereiro, deixei o mestrado, pra desespero da minha família e surpresa dos amigos.


Em nenhum momento me arrependi, pois vejo que foi realmente a melhor alternativa.

Neste meio tempo, fui à Campus Party, tive meu celular roubado lá (#chateada), mas mesmo assim foi épico, pois reencontrei amigos e tive a oportunidade de participar de uma mesa redonda no palco de Games e também de um Bar Camp com as GarotasCPBr.

"Disfarça a tensão, Talita, disfarça, foco!"
Pouco mais de um mês depois de ter saído do mestrado, eu passei no processo seletivo da especialização em Gerenciamento de Projetos no Senac e fui contratada pela MStech. Ou seja, começava uma pós e um emprego novo.

Logo depois que comecei na empresa, meu namorado na época (que trabalha lá) terminou comigo pois tinha outra pessoa (#chateada²). Foram meses difíceis e dores de estômago intermináveis que achei que fossem decorrentes de uma gastrite nervosa, mas descobri depois de 5 meses que eram cálculos na vesícula, o que culminou com uma cirurgia que fiz em outubro.

Mas antes disso, a vida continuava, por mais difícil que fosse. Tive apoio, fiz novas amizades dentro e fora do trabalho, conquistei o meu espaço dentro da empresa e tive grandes oportunidades profissionais. Reinventei minha vida social, comecei a sair mais com o pessoal (sempre com responsabilidade) e aproveitar mais o tempo livre longe do notebook.

Em junho, compareci ao Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web (Todos@Web) com a Lívia Gabos. Conheci pessoalmente a Yaso, reencontrei o Reinaldo (Ferraz), fui apresentada ao Carlinhos (Cecconi), conversei com a prof. Lucia Filgueiras, da USP, reecontrei os amigos da máfia nata da Web e também encontrei bauruenses por lá (Richard e Carlos Maiello). E foi lá que começamos a articular o FrontInterior...

Com os paladinos da Web Para Todos
Ainda em junho, palestrei no FrontInCuritiba! Cidade linda, clima perfeito. Revi os amigos, conheci alguns pessoalmente (como o Zeno) e novamente encontrei bauruenses por lá (eu falo que bauruense tem em todo canto, ninguém acredita) e voltei inspirada.


Em Agosto, foi a vez de participar da minha primeira festa à fantasia (#partyhard) como Rapunzel e também participei do melhor evento deste ano, que foi o BrazilJS, o maior evento de JavaScript do Universo que contou com um público de 1.000 pessoas (fora as mais de 70.000 assistindo via streaming do Terra). Conheci pessoalmente o Maujor e o Bernard de Luna. O Maujor me convidou para escrever um artigo para o blog dele, o qual ainda estou devendo, mas não esqueci!

Com o Mestre
Foi em Agosto que resolvi também sair da vida sedentária e iniciar minhas aulas de Pilates, que estou adorando! Fiz disto um momento meu, para cuidar de mim.

Setembro foi um mês mais atribulado. Eu e o Richard estávamos fazendo o FrontInterior ganhar forma. Estávamos trazendo para Bauru uma franquia de sucesso dos eventos de front-end, sendo que nenhum dos dois tinha experiência nisso. Foi neste mês que descobri os aerolitos as pedras na vesícula, mas fiquei tranquila porque era uma cirurgia simples e eu iria ficar boa logo, o que realmente aconteceu. Mas no final do mês, compareci à USP de São Carlos para ministrar um minicurso de Responsive Web Design na SECOMP. A recepção do pessoal foi ótima e adorei conhecer a USP!

Outubro foi uma grande correria. Exames finais para a cirurgia, a cirurgia propriamente dita que me fez perder a Conferência do W3C.br e alguns minicursos, mas foi por uma boa causa.

No mês de Novembro, mais correria ainda para conseguir finalizar tudo para o FrontInterior. Preocupações e mais preocupações, abacaxis pra descascar, um orçamento para cumprir e noites mal dormidas. E em 24 de Novembro, ele ocorreu! E dentre erros e acertos, foi maravilhoso, recebemos elogios via redes sociais e pessoalmente, a comunidade gostou, os palestrantes gostaram e tivemos a oportunidade de colocar Bauru no mapa do desenvolvimento web.

Palestrantes e a equipe do FrontInterior. It was Legen -- wait for it -- dary!!
Dezembro foi o mês de reflexão, de fechamento, mas ainda reservou algumas surpresas boas.

Outras coisas importantes (para mim) que fiz em 2012: comecei a ler os livros das Crônicas de Gelo e Fogo do George R. R. Martin. Comecei a acompanhar novas séries (Beauty and the Beast, How I Met Your Mother, que estou amando). Comecei a ouvir novos músicos/bandas que deram um up na minha playlist (Kimbra, Foster the People, MGMT, Regina Spektor, Florence and the Machine, Lana Del Rey, The Black Keys).

Foi um ano de grandes mudanças. E que venha 2013!

Ganhador do ingresso para o @frontincuritiba

Já temos o ganhador da promoção que iria sortear um ingresso para o Front In Curitiba!

O sortudo foi o @nerdfurioso.


Parabéns! Entrarei em contato para solicitar os dados. O ingresso  vale para o sorteado assistir todas as palestras do evento + 1 minicurso (a ser escolhido pela pessoa). Os dados do ganhador (os mesmos que estão disponíveis no site do evento para inscrições) devem ser enviados a mim por e-mail até o dia 11/06, caso contrário, irei realizar novo sorteio. Demais despesas (viagem, estadia, alimentação, etc) ficam por conta do sorteado.

Nos vemos em Curitiba ;)

Front In Curitiba e sorteio de ingresso para o evento

Olá pessoal!

Pois é, estou a muito tempo sem postar, mas resolvi voltar e com uma promoção.

Neste mês de Junho, dias 23 e 24, ocorre o Front In Curitiba, franquia dos já bem sucedidos eventos da série "Front In", como o FrontIn Londrina. Eu estarei lá, palestrando sobre Usabilidade em Dispositivos Móveis.


O evento, realizado pela AVADORA Digital, tem o foco em palestras e minicursos relacionados à desenvolvimento front-end, como HTML5, web semântica, usabilidade e acessibilidade. As palestras ocorrerão no sábado, dia 23, e os minicursos no domingo. É uma grande oportunidade de conhecer muitos profissionais feras e fazer um networking.

As inscrições já estão abertas, maaaaas, você pode entrar na faixa pois irei sortear um ingresso para o evento. A promoção cobre apenas o ingresso, sendo que as despesas de viagem e hospedagem serão por conta do ganhador.

Para participar, basta tweetar a seguinte frase até o dia 09 de Junho:

Eu vou para o @frontincuritiba com o ingresso que a @talitapagani está sorteando! http://kingo.to/16WS

O sorteado deverá me informar seus dados até o dia 11 de junho para que eu possa informar a organização do evento.

Não precisa me seguir ou seguir o perfil do evento, mas eu sugiro que sigam o perfil do @frontincuritiba para saber das últimas novidades ;)

Convidem seus amigos também para o evento e ajudem a divulgar ;)

Resumão Campus Party 2012 - Melhores Momentos

Semana passada estive participando do maior evento de ciência, tecnologia e entretenimento digital. E desta vez eu estava, digamos, cobrindo oficialmente o evento.


Este ano resolvido fazer um único post aqui no blog resumindo todo o evento, mesmo porque eu não levei notebook este ano, apenas o tablet (nunca mais farei isso, notebook faz muita falta), então muitas anotações que fiz das palestras estão apenas no papel.

Como sempre, o evento foi fantástico, apesar dos contratempos e das inúmeras falhas de organização e segurança que ocorreram neste ano (relatei algumas coisas neste post que escrevi no GarotasCPBr). Mas aqui eu vim falar das coisas boas que pude vivenciar durante uma semana em que fiquei imersa (e literalmente sem ver a luz do sol) em um mar de conteúdo e tecnologia.

Este ano não assisti muitas palestras da área de Criatividade como no ano passado, mas participei bastante de atividades na área de Inovação e Entretenimento Digital. Além disso, participei de uma mesa no palco de Jogos junto com a Cissa Gatto (nós duas representando as GarotasCPBr), Tammy e Babs (Garotas Geeks) e Laura e Vicky (Pink Vader). Discutimos sobre SOPA, PIPA, leis de direito autoral, pirataria na internet, entre outros assuntos que surgiram no momento. E no mesmo dia estive no Barcamp promovido pela Cissa Gatto representando o blog, que é parceiro do GarotasCPBr.


Sobre as palestras neste ano, posso dizer que estavam show! Se ano passado havia conteúdo interessante, este ano havia ainda mais, em todos os palcos. Destaque para a palestra de Terapia Ocupacional com Games, que foi ministrada por um terapeuta ocupacional da empresa Bem Estar Natal, que mostrou de modo bem esclarecedor como os games auxiliam na reabilitação física e social do paciente quanto às atividades de vida diária (AVD) e atividades de vida prática (AVP). Para quem tem interesse em computação aplicada à saúde, recomendo acompanhar o trabalho dos profissionais desta empresa pelo blog deles, linkado logo acima.

No palco de Software Livre acompanhei palestras sobre Realidade Aumentada utilizando bibliotecas livres e o projeto OpenKinect, que visa permitir a construção de bibliotecas livres independentes de plataforma para utilizar o Kinect, soluções interessantes para quem trabalha com Natural User Interfaces (NUI).

Uma das palestras que eu achei mais ricas em termos de conteúdo foi Implementando Agile ALM usando SCRUM e Team Foundation Server. Ramon Durães e Waldyr (não me lembro o sobrenome) comentaram sobre a questão de adequar a estratégia para projetos de software de modo que o desenvolvimento possa ser executado e bem documentado de modo ágil para que não prejudique a etapa futura que é a manutenção, mesmo porque o tempo de manutenção é maior do que o tempo de desenvolvimento. Eles explanaram o conceito sobre Agile ALM (Application Lifecycle Management) utilizando o Team Foundation Server para gerenciamento de tarefas e alterações no código fonte, possibilitando vincular uma alteração de linha de código a uma tarefa registrada no TFS de forma que possa ser identificado quem fez a alteração e em qual(is) linha(s). É um registro ágil do dia-a-dia do projeto que gera uma documentação. Eles focaram fortemente na preparação de Testes Unitários utilizando diferentes abordagens como Test Driven Development (TDD) e Behavior Driven Development (BDD), de modo a validar a arquitetura do projeto. O que foi frisado é que o Teste Unitário nada mais é do que a documentação executável do projeto.

Sobre essas palestras, eu fiz um resumo neste post no GarotasCPBr e outras blogueiras do grupo também realizaram uma cobertura legal sobre estas e outras palestras.

No palco de Artes Digitais, tive a oportunidade de assistir novamente a uma palestra do Edu Agni, este ano sobre "Design Emocional". Como sempre, conteúdo excelente e causando uma polêmica positiva. Em suma, o design emocional visa tratar não apenas da facilidade de uso e de interação, mas também do desejo das pessoas de usar aquele produto, que pode vir por meio de um apelo visual ou outra característica que traz uma outra sensação no uso (ex.: parece mais legal, mais divertido, mais cool). Ou seja, os produtos estão fugindo do conceito da forma servindo à função, mas sim dando espaço a uma humanização da tecnologia. Agni apresentou uma compilação de conceitos chaves do design emocional baseado na literatura e alguns cases de sucesso da aplicabilidade do conceito no desenvolvimento de websites. Ao final da palestra, tive a oportunidade de finalmente conversar pessoalmente com ele e com o palestrante de outra palestra que aconteceria no mesmo dia e que vou comentar logo mais. Os slides da palestra dele estão disponíveis aqui.


Logo mais à noite assisti à palestra da Dani Guerrato e do Leandro Lima (com que eu havia conversado) sobre Design e Percepção. Achei muito interessante para quem deseja ter uma noção dos conceitos básicos de design sob uma ótica mais prática, com exemplos e aplicabilidade utilizando cases reais. Eles comentaram sobre a questão de Design x Arte e os conceitos utilizados para a percepção visual dos elementos de design, como luz e sombra, gestalt, grid e cores. Ao final, descobri que a Dani é minha colega de Tableless :)

Assisti a algumas palestras na área de Empreendedorismo que foram simplesmente demais, incluindo uma oficina de Design Thinking.


Sobre a participação feminina, as palestras e mesas compostas por mulheres estava simplesmente excelente! No palco de Empreendedorismo assisti a uma mesa de empreendedorismo feminino com a participação de mulheres de peso e uma convidada especial, Martha Gabriel. Elas discutiram sobre o perfil da mulher empreendedora, a forma como cada uma das palestrantes empreendeu e lidou com sucessos e fracassos, além da inevitável diferença entre homens e mulheres, porém, tratada de forma bem mais suave, equilibrada e menos vitimizada, o que eu achei muito bom. Martha Gabriel, inclusive, disparou que homens e mulheres se complementam e que ela não seria o que é se não fosse o apoio de alguns homens, como por exemplo o pai dela. E acrescentou também que a questão da mulher no poder e a mulher submissa já ocorreram em várias épocas da história (isso é verdade). De tempos em tempos há o empoderamento das mulheres.

Na mesa que eu assisti sobre mulheres e Software Livre, as mulheres adotaram também a mesma postura de evitar comparação com os homens e também evitar a vitimização. A Cissa Gatto que também estava presente, mencionou que devemos parar de medir forças com os homens e nos unirmos. A Eliane, do Libre Office, chamou a atenção para a quebra de estereótipos e a questão de motivar e trazer mais mulheres para a área de Software Livre, de modo a driblar a intimidação a que nós mesmas nos colocamos. O preconceito persiste, claro, mas é legal ver que isto hoje tem menos importância e as mulheres de TI se preocupam em fazer acontecer e não no que os outros estão falando.


Mas não fiquei só a trabalho. Tive a oportunidade de "brincar" em um simulador de corridas com 3 monitores que continha mecanismos que simulava todos os movimentos do carro (ao entrar em uma estrada de terra, tive a sensação real que estava dirigindo em uma). Não pude participar do campeonato de Mortal Kombat, mas ano que vem quem sabe ;)

Também pude conferir de perto o casemod do Homem de Ferro em tamanho real, que ganhou merecidamente como o melhor casemod da Campus Party 2012.


E, por fim, um agradecimento especial ao pessoal da Caravana de Bauru que diverte e torna a Campus ainda melhor (dizem que este ano Bauru zerou da Campus Party, rs), aos amigos que pude rever, aos que finalmente pude conhecer além de seus avatares de Twitter e Facebook (Tammy, do Garotas Geeks, Alexsandro Pereira, Edu Agni e muito mais) e também aos novos contatos (pessoal do Coméquepod, Mauro Pichiliani, do iMasters, Dani Guerrato, Leandro Lima, pessoal da Revista Tag e muitos outros).

Termino com a foto que eu e a Cissa Gatto tiramos junto com o Cid, do blog Não Salvo.

E que venha a Campus Party 2013 (se o mundo não acabar antes).

Ah, se fosse tão mágico calcular o preço de um site

O quanto cobrar por um site é uma questão que perturba não somente os iniciantes. Várias pessoas já me pedirar uma indicação de quanto deveriam cobrar por determinado projeto, mas a verdade é que eu não creio que há uma fórmula exata para isso. Há muitas sugestões, parâmetros e tabelas de referência. A ADEGRAF (Associação de Designers Gráficos do Distrito Federal) possui, em sua tabela referencial de valores, uma referência para valores do layout de um site de acordo com a complexidade (baixa, média, alta). Esta complexidade é definida por determinados parâmetros, que eu particularmente achei questionáveis.

Em um artigo intitulado "How Much Should a Web Site Cost?", eles disponibilizam uma calculadora com 8 critérios cujos valores podem ser ajustados por sliders e que oferece um orçamento com a opção do custo mais baixo e mais alto para os serviços adquiridos. Achei legal, mas é muito genérico e não vejo isso funcionando na prática.


O valor de um site na verdade depende de outros parâmetros, mais contextuais do que de serviços. Pode variar de acordo com o poder aquisitivo da região (você não vai querer cobrar em Borá o que uma pessoa cobraria em São Paulo, não é mesmo?), o porte do cliente para o qual você está realizando o trabalho (uma empresa pequena local certamente irá requerer recursos mais simples, mesmo porque tem um orçamento reduzido, ao contrário de uma multinacional), a complexidade do que ele está pretendendo fazer de acordo com uma análise de requisitos feita junto ao cliente/empresa, etc.

O que eu julgo ser o balanço ideal: tenha um valor de trabalho por hora condizente com o mercado de sua região (mas não nivele por baixo!), faça um orçamento para o cliente com um valor de base (piso) de acordo com uma quantidade média de horas que o projeto pode levar baseado nos requisitos levantados e, na proposta, deixe claro o valor/hora caso exceda esse tempo. Calcular com base no valor por hora, a meu ver, é a forma mais justa para ambos os lados.

E então, o que acham?

Elementos de interface em PSD para ajudar no seu próximo design

Ás vezes já temos todo o conceito de um site a ser desenvolvido, os wireframes, color schemes, tipografia e tudo mais. Mas no momento de fazer o layout propriamente dito, falta um norteamento mais refinado sobre o estilo e o design de elementos da interface.

Para inspirar-se, ou mesmo utilizar no seu próximo design, o site 365psd.com disponibiliza gratuitamente PSDs de elementos de interface que vão desde botões, controles de formulários até layouts quase completos. A ideia do site é divulgar um PSD por dia.

Há elementos muito úteis como ícones de cartões de créditos, botões de redes sociais, controles do Google Maps e outros elementos com design interessante e que apresentam boas sugestões de experiência de uso.

Confiram alguns dos PSDs disponibilizados no site.







A (falta de) usabilidade presente no cotidiano

Utensílios domésticos, portas, tubo de pasta de dente, entre outros. Quantas coisas do nosso cotidiano apresentam, vez ou outra, dificuldade de utilização? Pois é, a usabilidade, termo tão usual para os profissionais de TI, também deve ser levada em conta para os produtos de nosso dia-a-dia.
E foi justamente pensando nesta falta de usabilidade que Michael J. Darnell criou o BadDesigns.com. O site é uma coletânea de exemplos ilustrados de coisas que são difíceis de utilizar por que elas não seguem os princípios de fatores humanos.
Selecionei algumas "pérolas" de má concepção de itens do nosso cotidiano.

Coisas que não funcionam do jeito que você esperava
Portas são minhas inimigas, por isso selecionei em primeiro lugar justamente essa, rs. Creio que muitos já tenham passado por essa situação, de tentar abrir a porta pelo puxado que está saliente, mas descobre que ela tem uma maçaneta pouco evidente. Pelo senso comum, tendemos a abrir a porta pelo puxador, pois na maioria das portas ele também atua como maçaneta. Outro problema relatado neste exemplo é cada uma das portas funciona de uma maneira. A primeira você precisa puxar para abrir e a segunda precisa empurrar! Ou seja, totalmente inconsistente.
(Two sets of doors)
http://www.baddesigns.com/doors.html

Coisas diferentes que são muito similares
Ah, quem nunca teve problemas em encaixar o conector USB do lado certo? Devido a similaridade dos lados do USB, frequentemente erramos ao tentar conectá-lo, mesmo que o fabricante coloque uma indicação de "top" ou o símbolo do USB (que às vezes é difícil de enxergar.

http://baddesigns.com/USB.html

Se o conector pudesse funcionar de qualquer lado ou se fosse assimétrico como o mini-USB (que eu acho bem intuitivo), este problema poderia ser resolvido.

Mini-USB - http://baddesigns.com/USB.html


Coisas que são difíceis de enxergar
Eu já tropecei muitas vezes em locais como os da imagem abaixo, tanto em um degrau de desnível, quanto em escadas que apresentam este mesmo problema. Notem que é quase imperceptível este desnível entre o chão e o palco e este aviso não é uma das melhores soluções. O ideal seria colocar uma sinalização neste degrau.

http://baddesigns.com/step.html


Coisas que não funcionam bem juntas
Um problema recorrente com carregadores de determinados dispositivos é que eles são tão grandes que, em alguns casos, é difícil acertar o encaixe na tomada, principalmente se essa tomada não estiver bem posicionada (há uma tomada em casa junto com interruptores que, toda vez que coloco o carregador do meu tablet, ele apaga ou acende a luz). Na imagem abaixo, não é possível conectar o secador de cabelos porque há um espelho muito próximo da tomada.

http://baddesigns.com/plug.html


Coisas que ficam no caminho

A imagem abaixo mostra a vista da porta de um prédio para a porta de outro. Várias pessoas andam entre estas duas portas. Quem desenhou este pátio tinha em mente que as passagens deveriam ser em torno de ambos os lados do pátio.
Porém, observe o caminho de terra entre as duas portas. As pessoas têm usado este caminho, passando por cima do muro e atravessando o que costumava ser a grama. Este caminho mostra onde a passagem deveria ser.

http://baddesigns.com/path.html


Rótulos que parecem botões
Um problema com controles de elevadores é que os rótulos na linha de baixo de baixo deste exemplo parecem botões. Então, quando você deseja abrir a porta do elevador, você acidentalmente pressionar o rótulo "Door Open" ao invés do botão ao lado. A linha superior de teclas não parecem ter este problema.

http://baddesigns.com/elecon.html


Controles com sugestões conflitantes

Você está sentado em frente à TV, e quer abaixar o som. Você pegar o controle remoto, procura pelo o botão com a seta para baixo e aperta-o. O volume da TV fica mais alto! Você apertou o botão de seta para cima em vez do botão de seta para baixo. Por quê?
A letra "V" para o volume é usada para os dois botões de controle de volume. Apesar de os botões serem em forma de setas para cima e para baixo (para aumentar e diminuir o volume, respectivamente), a letra "V" se parece com uma seta para baixo. Quando você está procurando uma seta para baixo, você vê o "V" como uma seta para baixo, e o pressione. Infelizmente, o primeiro "V" que você vê é a seta para cima!
Uma solução seria utilizar o indicativo de "Vol" ao invés de apenas "V".

http://baddesigns.com/remote.html
Confira mais exemplos no site do BadDesigns.

Postagens no blog

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More