Autor: Fátima Aparecida dos Santos
Ano: 2008
Editora: Blucher Acadêmico
As resenhas apresentadas neste blog até o momento são de livre e espontânea vontade e não foram patrocinadas nem possuem vínculo com a editora ou os autores da publicação. A intenção é apenas trazer uma descrição minuciosa de títulos da área que sejam de interesse da comunidade de web design.
O livro "Linguagens do Web Design" é resultado da dissertação de mestrado de Santos, defendida em 2002 pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). É um título diferenciado sobre web design pois resulta de uma produção científica e deve ser analisado como tal.
No livro, a autora traduz o web design de outra forma, quase como um acerto de contas com a literatura apoiada sob uma reflexão acerca do que constitui o web design. Esta reflexão é conduzida por meio de uma investigação científica, cuja metodologia visa conectar o design em sua concepção original com a web e os aspectos de linguagem e comunicação.
O resultado desta investigação científica situa, em princípio, a internet com elemento midiático que converge características de vários meios de comunicação e que, portanto, possui uma linguagem própria para se comunicar. Esta linguagem não é arbitrária, mas sim uma miscelânea e códigos e signos que deve ser compreendida para que a mensagem seja corretamente transmitida.
O livro instiga o leitor a desvendar melhor este outro ponto de vista sobre o web design, enquanto sendo uma metodologia para projetar um artefato de comunicação, traçando o web design como meio de transmissão de mensagens e abordando o usuário como receptor desta mensagem que deve falar a linguagem de seus intérpretes para destrinchar s web sob uma perspectiva semiótica. Esta perspectiva semiótica é importante para que este conhecimento se faça entender, demonstrando que o design deve tratar o uso correto dos códigos de diferentes linguagens de comunicação para trazer significado à mensagem.
A autora distingue que o conjunto de códigos e processos de transmissão de mensagem e recursos multimídia são diferentes de outros meios e pode ter perda de contexto.
Alguns pontos em que a autora peca é justamente sobre a linguagem. Possivelmente ela não domina aspectos relacionados à programação e comete alguns enganos, especialmente no Capítulo 1, mas que podem ser facilmente ignorados. Aparecem gafes como "linguagem de programação ou sistema de orientação a objetos" (o correto é programação orientada a objetos e o termo não é análogo à linguagem de programação), "programar significa prever o que o usuário fará, quais serão as regiões que o atrairão" (isto tem muito mais a ver com design e usabilidade do que com programação), "essa programação articula-se com a condição 'if' (se)" (quando na verdade a programação possui também outras estruturas de controle).
Porém, isto não abala o conceito geral sobre o livro, que é inteligível a designers, profissionais de comunicação, redatores e demais profissionais, sejam de web ou não, que desejam entender o papel do design no projeto de comunicação e como ele tem mais a oferecer do que apenas aspectos visuais e interativos. Mas prepare-se: 90% do livro é apenas texto, contando com ilustrações pontuais que aparecem a partir do final do Capítulo 2.
A autora conclui o livro com a exemplificação do design de diversos sites, descompondo os diversos códigos presentes em cada um e qual a sua semântica cognitivas e contextualização semiótica, evidenciando e descrevendo o enlace destas linguagens.
O resultado desta investigação científica situa, em princípio, a internet com elemento midiático que converge características de vários meios de comunicação e que, portanto, possui uma linguagem própria para se comunicar. Esta linguagem não é arbitrária, mas sim uma miscelânea e códigos e signos que deve ser compreendida para que a mensagem seja corretamente transmitida.
O livro instiga o leitor a desvendar melhor este outro ponto de vista sobre o web design, enquanto sendo uma metodologia para projetar um artefato de comunicação, traçando o web design como meio de transmissão de mensagens e abordando o usuário como receptor desta mensagem que deve falar a linguagem de seus intérpretes para destrinchar s web sob uma perspectiva semiótica. Esta perspectiva semiótica é importante para que este conhecimento se faça entender, demonstrando que o design deve tratar o uso correto dos códigos de diferentes linguagens de comunicação para trazer significado à mensagem.
A autora distingue que o conjunto de códigos e processos de transmissão de mensagem e recursos multimídia são diferentes de outros meios e pode ter perda de contexto.
Alguns pontos em que a autora peca é justamente sobre a linguagem. Possivelmente ela não domina aspectos relacionados à programação e comete alguns enganos, especialmente no Capítulo 1, mas que podem ser facilmente ignorados. Aparecem gafes como "linguagem de programação ou sistema de orientação a objetos" (o correto é programação orientada a objetos e o termo não é análogo à linguagem de programação), "programar significa prever o que o usuário fará, quais serão as regiões que o atrairão" (isto tem muito mais a ver com design e usabilidade do que com programação), "essa programação articula-se com a condição 'if' (se)" (quando na verdade a programação possui também outras estruturas de controle).
Porém, isto não abala o conceito geral sobre o livro, que é inteligível a designers, profissionais de comunicação, redatores e demais profissionais, sejam de web ou não, que desejam entender o papel do design no projeto de comunicação e como ele tem mais a oferecer do que apenas aspectos visuais e interativos. Mas prepare-se: 90% do livro é apenas texto, contando com ilustrações pontuais que aparecem a partir do final do Capítulo 2.
A autora conclui o livro com a exemplificação do design de diversos sites, descompondo os diversos códigos presentes em cada um e qual a sua semântica cognitivas e contextualização semiótica, evidenciando e descrevendo o enlace destas linguagens.
1 comentários:
Super interessante!
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